CARACTERÍSTICAS DE UM BOM CATEQUISTA
• Espiritualidade profunda – rezar e testemunhar o cristianismo, não perder nunca a intimidade com Deus.
• Integração na comunidade – Participar ativamente de toda a vida da Igreja. O catequista deve exercer o ministério de forma continuada e permanente.
• Senso crítico – ler, estudar, e analisar coerentemente os fatos da Igreja do mundo. A alienação é um mal que jamais deve tomar o catequista.
• Animação – saber ouvir e dialogar, buscar não mostrar dúvidas e insegurança, animar de tal forma o encontro de catequese, que leve o catequizando a um conhecimento gostoso da doutrina da Igreja.
• Qualidade humanas – didática, psicológicas, equilíbrio, carinho.
• Formação doutrinária – buscar conhecer a doutrina católica, estudar sobre seus diversos aspectos, através de leituras, cursos etc.
Ser catequista não é ser professor. Aulas são dadas na escola. Os encontros de catequese têm a preocupação de anunciar Jesus e levar o catequizando a uma aproximação maior com a Igreja.
Por ser considerado pelas crianças como modelo, o catequista deve dar testemunho daquilo que prega, de viver o que anuncia.
O essencial a um bom catequista é o AMOR, daí emana:
- Compreensão
- Carinho
- Dedicação
- Atenção
- Preparação
- Serviço
A CATEQUESE É UM PROCESSO PERMANENTE
A catequese não se restringe apenas à preparação para 1ª Eucaristia. Antigamente muitos pais, diante da preparação para 1ª Eucaristia queriam ver seus filhos o mais rápido possível fazendo ou recebendo a comunhão.
O catequista deve deixar bem claro que primeira comunhão não é um evento social, onde se desfilam as roupas bonitas, mas ninguém se preocupa em dar continuidade à vida da Igreja, da mesma forma os outros sacramentos, daí a importância das reuniões com os pais, movimentos paroquiais.
CATEQUISTA MESTRE EM ORAÇÃO
“O exemplo de Cristo orante: o Senhor Jesus, que passou pela terra fazendo o bem e anunciando a palavra, dedicou, sob o impulso do espírito santo, muitas horas a oração. O cristão, movido pelo espírito santo, há de fazer da oração motivo de sua vida diária e de seu trabalho. A Igreja que ora em seus membros une-se à oração de Cristo” (puebla 932).
Por isso durante toda a sua vida o catequista deve ser uma referência em oração, e o grande incentivador de seus catequizandos. O catequista tem esse dever de levar o catequizando a compreender a necessidade desse encontro pessoal com Deus na oração, quem não tem um contato diário com Deus na oração, não é capaz de compreender a própria missão que está no coração do pai, a oração nos leva à ação.
A oração deve ser:
Simples – porque Deus é simples, e se manifesta na simplicidade.
Sincera – nós devemos ver Deus como um amigo.
Cheia de amor – Deus é amor, daí é preciso estarmos também com a disposição para amar.
Fontes Bibliográficas consultadas: Catecismo da Igreja Católica 1993, Diretório geral para a catequese 1998, Catequese renovada nº 26 da CNBB 1983 e Preparação para catequistas (Gabriel Chalita) 2000 e Livro do Catequista Fé vida e Comunidade Editora Paulus 13ª Edição 1994.