A formação catequética arquidiocesana ocorrida no dia 27 de maio de 2012
de Maio de 2012 foi conduzida pela Ir. Regina que abordou, durante toda manhã,
o tema: Diretrizes gerais da ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, texto
base da CNBB.
Para dar início ao encontro, a Ir. Regina propôs uma dinâmica de auto
avaliação do catequista onde era abordado tema como: preparação do encontro de
catequese, motivação do catequista, metodologia e etc. Após tudo isso, foi
apresentado os objetivos gerais e as urgências da ação evangelizadora no Brasil
que dá uma ênfase toda especial para a atividade catequética. Segundo a
palestrante, o objetivo geral da ação evangelizadora é o evangelho, pois este
torna a nossa Igreja “Discípula, Missionária e profética”. Contudo, tudo isso
deve caminhar a partir da força do Espírito Santo
que age na nossa Igreja.
Após tudo isso, foi-nos citado algumas urgências da ação evangelizadora
da Igreja: 1. Estado de permanente missão; 2. Casa de iniciação cristã; 3.
Alicerçado sobre a palavra de Deus; 4. Igreja comunidade de comunidade. Porém,
a que mais se aproxima da realidade catequética é a “Igreja como casa de iniciação cristã”. Tudo isso por que é a
Igreja o lugar de iniciação à vida cristã e a catequese tem um papel de
fundamental importância nisso tudo, pois é aqui que construímos uma base sólida
de fé.
Entretanto, após falar dessa ação e de sua importância, percebemos que,
para colocá-la em prática é necessário mudança,
amadurecimento e olhar para vários horizontes. É a partir daqui que podemos
falar de uma catequese num estilo catecumenal. Contudo, isso não acontece
somente no catequizando, mas também na catequese. Com isso, uma catequese como
iniciação cristã é um processo único que ocorre antes, durante e depois da
celebração ritual, não sendo fechado somente a um único momento sacramental.
Assim, o que concluímos desse momento de partilha feito pela Ir. Regina
foi que quando se muda o foco de uma catequese tradicional para um processo de
iniciação cristã, algumas coisas ganham novo significado, ou seja, o catequista
passa de professor a companheiro de iniciação; a catequese não é vista como
diploma que tem data para acabar, mas ela se faz dentro da própria comunidade,
unindo fé e vida de uma forma única e singela. Com isso, saímos na parte da
manhã com o ímpeto de mudança no processo catecumenal, mudança na postura de
catequese, de catequista e de catequizando, num processo de contínua formação.
Na parte da tarde aconteceram as oficinas. A primeira oficina que teve
como Assessor Pe Ivo, tratou da 1ª urgência - Igreja
em estado permanente de missão. Houve um enfoque grande a questão da
catequese de Perseverança. Foi ressaltado que nessa etapa é interessante a aconselhável
que essa turma trabalhe a missionariedade. Seja através do MEJ ou da Infância/Juventude
Missionária.
Outra oficina foi ministrada pelo Pe Pedro Junior, que trabalhou a 3ª
urgência que trata da Igreja: lugar de animação bíblica da vida e
da pastoral. Ele relembrou o Ano da Fé, os documentos do Concilio Vaticano
II e a importância do estudos desses documentos, inclusive e principalmente o
estudo do Catecismo da Igreja Católica.
A outra oficina ministrada pela Ir, tratou da 4ª urgência - Igreja:
comunidade de comunidades. Foi ressaltado a necessidade de fortalecer, entre os cristãos, a
experiência de diálogo e comunicação que valorize as práticas, canais e
instrumentos de organização das Igrejas Locais como espaços de realização da
Igreja-comunidade. A mesma indicou ainda a aquisição e estudo do livro Igreja, Comunidade de Comunidades:
Experiências e Avanços.
Nossa próxima formação será dian 02 de setembro, no mesmo local. E temos
como atividade para esta formação, fazermos a leitura completa do evangelho de
São Marcos.
Agradecemos a todos os envolvidos na organização e execução deste dia de
formação. Agradecemos em especial a Paróquia São José Operário que esteve
presente conosco em todos os momentos. Que Jesus os recompense.
Paz e Bem
Equipe de Comunicação